Há em teus olhos a consagração do medo
Tânatos exultante, solene, triunfante altivo
Por ter feito Eros subjugado, sob o crivo
Da nova lei instaurada: em degredo
Ilhado, solitário... eis o adjetivo!
Solitário! Refém de tu enredo
Conspurcado por teu engano ledo
Mas, contudo, ainda vivo
Conspirando contra as mortes, subversivo
Construindo istmo que o leve ao continente
Do que em ti vive submerso, inconsciente
Escorrendo entre tuas coxas, redivivo
Renunciando às tuas mortes, teu temor abortivo
Algo que apenas teu olhar desmente
11 de abril de 2005
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