11 de abril de 2005

Não me desmintas!

Não me desmintas!
À mesa sinto o hálito acre de teu sexo
Sinto teu desejo
Correndo em tuas veias
Teus olhos mergulhados
Às possibilidades que, tola, negas

Não me desmintas!
São mais humanas que devassas tuas vontades
Teu desejo de por-te a meu jugo
Sob os pés de minha devassidão
Para que encontres a fêmea que te foge
Desejas em teu pescoço, sei
A coleira de meus olhos sentenciosos
Pôr-te deitada nua sobre meu colo
Enquanto inflamo tuas nádegas
Com minhas mãos

Não! Não me venha com farsas!
Não há máscara que cubra tua tesão
E a ânsia que possuis
De ver-te livre de teus medos

Entre nós
Guardaremos em segredo
Do afastar submisso de tuas coxas
Da vermelhidão de tuas nádegas
Do jorro em tua face

Venha então
Ou talvez nada haja

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