29 de abril de 2005

Soneto Maldito

É fátua a felicidade em minha vida
Como o tempo que dos relógios escorre
Farta é esta dor lancinante, ganida
Que arrebenta as horas de quem morre

De que, por idéia mais descabida
Duvida, mesmo de sua existência
-pura ilusão que de tão "garrida"
Sepulta-me à cova da pestilência

Não por saber o nada como futuro
Mas por tê-lo como presente
Em meu coração "inveros-símio" auguro

O que apenas um imbecil sente:
Não há na vida algo tão escuro
Quanto descrer-me, inclemente

Um comentário:

Anônimo disse...

Desse eu gostei...legal...
A gente se encontra pelos bares da lima...
FALOW!!!