1 de março de 2010

Poema para Vânia



Eis que minha morte é teu derradeiro presente
Meus sonhos sepultados na frieza de teu peito!
Dei a vida e à morte colho tua atitude inclemente
À frieza dos teus olhos, o laço desfeito!

Dei o que jamais te deram, mas nem sente
À grandeza de cada atitude teu coração não é afeito
Preferes quem humilha destrata e mente!
Preferes a desgraça, humilhação, enjeito!

Dei minha vida para não perderes a tua
Mas eis que a loba devorou minh'alma
Na torpeza fria e nua

Será que há em ti o que se diga alma?
Será que há em mim coisa que não seja tua?
Agora? Sinto em minha face tua mão que espalma!

Enio Valcanova

Poema para Vânia Neuhart Teixeira 01

Eis que minha tristeza é teu encanto
O que te nutre, te salva, purga, deseja
Tua crueldade me foi espanto!
Por que escarrar na boca que te beija?

Se não me gostas o quanto te gosto, que seja!
A vida é feita de tragédias feitas de encanto
Mas ao tratar-me como verme que te traceja
Abdicastes de tua humanidade, despistee teu mento

Agora vou, destratado, expulso, idióta
Cretino, tolo, mas te amando
Mesmo pescoço posto à tua bota!

Interrompo essa merda porque dói!
Entenda: dói, dói, dói!!!!!!!!!!!
E não há rima ou forma
Que comporte tanta dor e desespero
Tanta Ilusão, tanta miséria
Tua alma é feita de4 misérias e pequenas coisas
Te vingas daquele que representa
Tua fraqueza pregressa!
Parabéns!
Estás morta!