13 de abril de 2005

Jamais

Jamais minha língua
Serpenteará em teu sexo
Provocará-te o êxtase
Que apenas em sonhos encontras

Jamais meus dedos
Percorrerá teu corpo
Com a ousadia dos bandeirantes
Prospectando segredos em tua pele

Jamais pousarei minha alma
Em tua vida...
As expectativas morreram
Cabe a nos apenas
Féretro e enterro dignos

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