sou defunto andante e nouseabundo/
Verme sob os pés da tríade nephastaa/
Sou quem pés e alma arrastaa/
Para os bueiros infectos do mundo/
Sou aquele que dor nenhuma basta
Quando muito me faz fecundo
À miséria secular que em um segundo
Ao vômito dos cães me arrasta
Sou a estupidez manifesta e plena
A ironia da justiça, o anticristo
Riso sacrílego cortando a cena
O sangue podre de Mefisto
Posto à boca de maldita hiena
Quem de tão podre se resume nisto
8 de janeiro de 2007
Defunto Andante
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2 comentários:
ai q horror! hehe
Enio Poeta, és de fato um vate provado, não há como contestar, é preciso atestar, no carimbo das horas e nas mãos trêmulas de quem te lê.
Abraço!
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