Creio que "estupidez" seja a palavra que guia meus passos
Construindo o que me envolve, bílis em que me banho
Azedume feito de enganos, fotografia em sépia de abraços
Ausência, distância mesurável apenas por meus lanhos
E o sangue escorre entre as palavras que escrevo, malditas
Merda perceber que mesmo corpos unos somos estranhos
Como se jamais hovessemos proposto espectativas, almas aflitas!
Desoladas ante segredos, degredos, mistérios tamanhos!
Posto, que seja assim, que a terra engula o cadáver dos sonhos
Famélica que é por engolir o que ainda me resta
Cinzelando em nossas peles desenhos medonhos
Então "adeus" talvez seja o que o destino gesta
Na perversidade do tempo e seus demônios risonhos
Que nos têm por convivas nesta sangüínea festa
9 de junho de 2005
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2 comentários:
Pelo jeito essa Luiza te deixou mal em cara? Prazer ver que tu continua criando com tanta intensidade, pena não podermos nos ver mais vezes, e poder ouvir-te declamando. Um abração.
Adriano
Oi ..ó eu aqui..!!!
Parabéns mais uma vez..sempre impecável né Ênio!! Só pra lembrar..to numa situação meio parecida..haha!!
Beijo ..muitos beijos!
Piro
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