24 de outubro de 2005

Incontido

Quero que me empurres Contra a parede
Com teu dedo indicador
Suave, sobre meus lábios
E sentir teus seios
Quase perfurando meu peito
Quero sentir tuas coxas
Nervosas, trêmulas, tesas
Comprimindo meu sexo
Despertando o selvagem
Que se arremessa sobre ti
Rasga tuas roupas
E entregue
À mais absurda das gulas
Rola contigo
Incontido
Puro

Um comentário:

Sbruzzi, Clarissa disse...

Enio.....
Não sou uma exímia conhecedora de poesias....
Mas acredito que basta sentir....
Quando eu li o INCONTIDO....
Quase não pude conter-me....
absurdamente impressionante os sentimentos que palavras podem inspirar....
Bjo grande