Este é para ti, caro hipopótamo de pantufas
Grão-mestre do orgulho, falastrão por natureza
Vate que de amor entende bulhufas
E tem o ódio como forma de beleza
Não há em ti, afora o peso, o que seja grandeza
E pouco me importam as verdades que arrufas
Se tens o espírito emporcalhado pela grandeza
Patética para quem come lodo e arrota trufas
Para meu prazer bastam um bom bife-à-milaneza
A alegria dos que me são caros, a mulher que amo
Mas para ti qualquer prazer causa estranheza
Como dizes: "prazer? É a vingança que tramo"...
Pois meu caro, carregues ao menos esta certeza:
Espana o mofo de tua alma! Ouça o que clamo!
4 de julho de 2005
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5 comentários:
Interessante perceber este monólogo voltado ao espelho ... insensível é não perceber quão rancoroso parece ... personagem que de lamúrias padece.
EGOmarvantes MANuelius Maximus Perfectus.
abraço Pequeño!
E ai meu amigo! Te achei novamente! Um grande Abraço!
Saulo Gil
salve amigo, irmão, poeta e fanfarrão,
salve ênio, salva valcanova, salve a cidade baixa.
abraços do amigo e agora habitante de cachoeira do sul, tiago.
Melhor? Difícil, hein!
Casualmente conheci esse livro. Desculpe, nem te conheço mas deverias ter algum conhecimento, mesmo que pequeno, sobre literatura.
Mesmo assim, um abraço!
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